"Os vampiros" 50 anos - José Carlos Vasconcelos
A lendária cantiga de José Afonso continua bem viva, como é próprio do que tem qualidade e fala do que tem interesse para as pessoas.
Ao longo dos quase 25 anos que medearam entre a edição dessa cantiga e a morte do Zeca, não houve decerto canto livre, recital, concerto seu em que não lhe pedissem para cantar os "Os vampiros" e eles não entusiasmassem as pessoas.
Carlos Reis
Das minhas releituras d'Os Maias retive algumas revelações curiosas. Como quem diz: fui reajustando imagens, refigurando personagens, descobrindo minudências aparentemente irrelevantes, dessas que me permitiram, há alguns anos, falar numa estética do pormenor que n'Os Maias se ilustra.
Eça trabalhou este romance durante cerca de oito anos, com avanços e recuos, desânimos e entusiasmos, num tempo que para o escritor, foi de busca de novos rumos estéticos.
João Botelho
Os Maias no cinema como 'retrato' do país.
"Fazer cinema em Portugal é, neste momento, um privilégio. Por isso, só vale a pena fazer filmes importantes". É esta convicção, associada à vontade de explorar uma certa ideia de Portugal, que leva o realizador a adaptar Os Maias.
O país d'Os Maias é muito semelhante ao de hoje: na definição dos comportamentos, na indiferença das pessoas que têm mais poder.
O Saber dos Livros - Maria Alzira Seixo
O Príncipe das Letras
... O rigor que usa na prosa, no verso e na ensaística, não faz esquecer o rigor ainda, e o entusiasmo (e total isenção!), com que tem sido propulsor de iniciativas literárias e culturais diversíssimas ao liderar a Imprensa Nacional e a Comissão dos Descobrimentos. O seu nome é hoje sinónimo de ativismo cultural e de apostas na divulgação da literatura.
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